quarta-feira, 27 de julho de 2016

Crônica: Feijoada e galopé

Nem me lembro quando tomei a decisão pela compra deste pedacinho de terra neste lugar. Mas sei que fora como um amor à primeira vista, desses que a gente até esquece da vida da gente pra viver a vida do outro. E foi assim mesmo. Entretanto um lugar, ao invés de nos fazer perder como no amor, nos traz a certeza de um encontro. Esse na solidão e, no meu caso, no contato com a natureza. E eu já me via vivendo ali entre as árvores e os pássaros desde aquele dia.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Um escorpião no meu pé

Eu achei aquela ideia ótima. Afinal iríamos mudar para uma casa de esquina cuja frente dava para a rua rica mas com toda uma parte voltada para a minha rua. E esta minha rua era nova, mas mal nascida e pobre. Portanto aquela casa alugada seria um local estratégico. Eu iria morar perto dos ricos, mas sem perder meus muitos amigos daquela rua que eu tanto amava. E éramos deveras muito pobres e muito felizes.