Poesia: O João-de- Barro
Ele chega de mansinho
pousa no para-brisa
vê sua imagem refletida
e bica o vidro
Repetidas vezes ele beija
sua fêmea que
do lado de lá
lhe beija também.
Voa pelos arredores
e volta a beijar
Fico ali
morrendo de ciúmes da imagem
refletida.
05/04/2019
Nenhum comentário:
Postar um comentário